O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS
TEXTO ÁUREO
EU TE
OFERECEREI VOLUNTARIAMENTE SACRIFÍCIOS; LOUVAREI O TEU NOME, Ó SENHOR PORQUE É
BOM (SL 54.6)
VERDADE PRATICA
AJUDANDO
OS NOSSOS IRMÃOS, CONTRIBUÍMOS PARA A OBRA DE DEUS, E AO SENHOR, OFERECEMOS A
MAIS PURA AÇÃO DE GRAÇAS.
LEITURA BÍBLIA EM CLASSE. (FILIPENSES 4.14-23)
INTRODUÇÃO
Além
de apresentar assuntos de ordem doutrinária, a Epístola aos Filipenses destaca
a gratidão e a alegria do apóstolo Paulo. Nela, temos uma das mais belas
expressões de amor, confiança e contentamento de toda a Bíblia. Na última lição
deste trimestre, veremos Paulo apresentando a assistência que recebera
dos filipenses como oferta de amor e sacrifício agradável a Deus.
O
apóstolo descreve o quanto o seu coração se aqueceu com a demonstração de amor
e carinho dos filipenses. No final da epístola ele revela a sua total
confiança na suficiência de cristo, pois esta lhe concedeu força para
desenvolver o seu ardoroso ministério.
I-A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1- Os
filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo. Paulo via a participação dos
filipense em suas tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu
coração. A expressão “toma parte” (v.14) sugere a ideia de “partilhar como, ou
coparticipar de”. A igreja de Filipos estava participando das aflições e
tribulações com o apóstolo sentia-se abençoado por Deus pelo fato de ser
lembrado com tamanho amor e ternura pela comunidade cristã filipense.
2- O
exemplo da igreja após o Pentecoste. A igreja de filipos vivia a mesma dimensão
de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes (At .45-47). Com
o seu exemplo, os filipenses nos ensinam que “tomar parte”, ou “associar-se,
nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja:
devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou
3-O
padrão de amor para a igreja. O amor dos filipenses para com o apóstolo Paulo
mostra-nos que esse deve ser o padrão de nosso cotidiano: a generosidade no
repartir constitui-se em “sacrifícios que agradam a Deus” (Hb 13.16).
II-REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1-Paulo
relembra o apoio dos filipenses. O versículo 15 destaca a generosidade dos
crentes filipenses em relação a Paulo. Mesmo sendo uma igreja iniciante e
pobre, assim que tomou conhecimento das necessidades do apóstolo, a comunidade
de fé de Filipos o apoiou integralmente (v.16).
Com
isso, os filipenses tornaram-se cooperadores do apóstolo na expansão do Reino
de Deus até aos confins da terra. É por isso que Paulo não podia esquecer do
amor que lhe demonstraram os crentes daquela igreja.
2-O
necessário para viver. O versículo 16 revela-nos outro grande fato. Enquanto o
apóstolo estava em Tessalônica, a igreja em Filipos continuava a enviar-lhe “o
necessário” à sua subsistência. No ato de “dar e receber”, os filipenses
participavam do ministério de Paulo, pois não tinham em mente os seus
interesse, mas as urgência do Reino de Deus.
Por
outro lado, Paulo não se deixava cair na tentação do dinheiro. As ofertas
que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária. O apóstolo
bem sabia da relação perigosa que há entre o dinheiro e a religião (1 Tm
6.10,11). Tal atitude leva-nos a desenvolver uma consciência mais nítida quanto
às demandada do reino, Fujamos, pois das armadilhas das riquezas deste mundo,
pois, como disse o sabiam Salomão, “quem ama o dinheiro, jamais dele se farta”
(Ec 5.10).
3-“Não
procuro dádivas”. Para o apóstolo, a oferta que lhe enviara a igreja em filipos
tinha um caráter espiritual, pois ele não andava a procura de “dádivas” (v.17).
Quem vive do ministério deve aprender este princípio áureo: o ministro de Deus
não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize. No final de tudo, o
autêntico despenseiro de Cristo deve falar com verdade: “Não procuro
dádivas”! Sua real motivação tem de ser o beneficio da igreja de Cristo.
Assim agia Paulo.
Ele
dava oportunidade aos filipenses, a fim de que exercessem a generosidade,
tornando-os seus cooperadores na expansão do Reino de Deus (v.17cf.Hb 13.16)
III-A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)
1-A
oblação no Antigo Testamento. A palavra “oblação” está relacionada à linguagem
proveniente do sistema à linguagem proveniente do sistema sacrifical levítico.
O termo remete-nos a estas expressões: “cheiro de suavidade” e “sacrifício
agradável e aprazível” (v.18). E estas, por sua vez, estão relacionada as
“oferta de consagração” a Deus identificadas como “holocaustos ” (Lv 1.3-17),
“O oferta de manjares” (Lv 2, 6.14-23), oferta de libação e oferta pacífica (Nm
15.1-10).
Portanto,
quando falamos de oblação, referimo-nos a uma oferta sacrifical comestível, azeite,
flor de farinha etc. Uma parte era queimada para memorial e a outra direcionada
ao consumo dos sacerdotes (Lv.2.1-3).
2-A
oblação e a generosidade dos filipenses. Paulo encara como verdadeira oblação a
assistência que lhe ofereciam os filipenses. Tais ofertas eram-lhe como um
“cheiro suave como sacrifício agradável a Deus” (v.18). Assim, tendo em vista a
generosidade praticada pelos filipenses, Paulo declara com plena convicção: “O
meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em
glória, por Cristo Jesus” (v.19).
A
expressão “o meu Deus” aponta para que Ele que havia de suprir não somente as
suas necessidades, como também as dos filipenses e também as nossas. Aleluia!
3-Doxologia.
Os versículo 20 a 23 trazem a saudação final do apóstolo à igreja em Filipos.
E, como podemos observar Paulo não poderia concluir a sua carta de forma mais
adequada: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos, amem”
(v.23).Ele
denota, assim, que todo o enfoque da carta é Cristo, e que nós, seus seguidores,
temos de nos lembrar e viver por sua graça, pois “Deus estava em Cristo
reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2 Co 5.19).
CONCLUSÃO
Após
estudarmos esta tão rica epístola, o nosso desejo é que você ame cada vez mais
o Senhor Jesus, e dedique-se a ser uma “oblação de amor” a Ele. O senhor é o
meio providenciado pelo Pai, a fim de reconciliar o mundo com Deus. Exalte o
Eterno, pois você foi reconciliado com Ele em Cristo Jesus. A exemplo da igreja
em Filipos, não esqueça: “a alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10).
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