domingo, 22 de setembro de 2013

A Reciprocidade Do Amor Cristão

A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO 

Lição da escola dominical do dia 22 de setembro de 2013



TEXTO ÁUREO “POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE QUE ME FORTALECE” (Fl 4.13).



VERDADE PRATICA “A IGREJA DE CRISTO DEVE ZELAR PELO BEM-ESTAR DOS QUE A SERVEM, A FIM DE QUE NÃO HAJA NECESSITADOS ENTRE OS FILHOS DE DEUS.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE (FILIPENSES 4,19-13)

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, aprenderemos a importância da generosidade da igreja para com aqueles que a servem. Dependendo das ofertas dos irmãos para sobreviver no cárcere romano, Paulo expressava uma profunda gratidão à  igreja de Filipos pelos recursos enviados por intermédio de Epafrodito (4.10-20).
O apóstolo estava agre decido aos filipenses pelo amor que lhe haviam demonstrado. Ele, porém, destaca que sempre confiou à providência divina o seu sustento, e que sua alegria maior estava não nas ofertas recebida, e sim no fato de os file penses terem se lembrado dele.

1-AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDENCIA DIVINA

1-Paulo agradece aos filipenses. A igreja em Filipos já vinha contribuindo com o ministério de Paulo desde o seu início (v.25).
Agora, o apóstolo fora surpreendido pela segunda oferta enviada a ele, exatamente quando estava preso em Roma. Por isso, agradece e regozija-se pela lembrança dos irmão (v.10).
Ele declara ainda que a oferta dos filipenses era o fruto da providencia divina em seu ministério, pois confiava plenamente em Deus, em qualquer situação.

2-Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja. Paulo amava a igreja em Filipos. Esta cidade foi a primeira da Europa a receber a mensagem do Evangelho. Ali, Paulo enfrentou perseguições, prisão e muito sofrimento. Porém, agora a igreja, firmada em cristo, demonstra  sua gratidão ao apóstolo cuidando dele e ajudando-o em suas necessidades (VV.10,11.15-18).

3-A igreja deve cuidar dos seus obreiro. Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar dinheiro. Todavia, a igreja precisa prover sustento digno àqueles que a servem. Paulo muito sofreu com a falta de sensibilidade da igreja em Corinto (v.15).  Por outro lado, a igreja em Filipos procurou ajudar o apóstolo.
A Palavra de Deus nos exorta quanto ao sustento daqueles que labutam na seara do Senhor: “Não  amordaces o boi, quando pisa o trigo” (I Tm 5.18) – ARA). No  mesmo versículo, o apóstolo completa que “digno é o obreiro do seu salário”.Por isso, a igreja deve apoiar devidamente àqueles que são verdadeiramente obreiros, ajudando-os em suas necessidades (I Tm 5.17)

II – O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO

1-O contentamento de Paulo. O apóstolo aprendeu a contentar se em toda e qualquer situação. Seu contentamento estava alicerçado no fato de que Deus cuida dos seus servos e ensina-os a viver de forma confiante. Aos coríntios, Paulo escreveu: “não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmo;  mas a nossa capacidade vem de Deus” (2Co 3.5).
Paulo deu o crédito de sua força e contentamento a Deus. Muitos se gabam de sua robustez, coragem e até espiritualidade, esquecendo-se de que a nossa capacidade vem do Senhor. Para agirmos de forma adequada em meio às provações e privações é preciso reconhecer que dependemos integralmente do Senhor.

2. “Sei estar abatido” (v.12). Paulo inicia o versículo doze dizendo: “Sei estar abatido e também ter abundância”. Ele estava convicto do cuidado de Deus. Por isso , aceitava as privações sem se envergonhar ou mesmo entristecer-se. Precisamos acreditar na provisão divina e aprender a contentar-nos em toda e qualquer situação.
Talvez  você esteja passando por dificuldade. Não permita, porém que elas o abatam. Confie no cuidado e na bondade do Pai Celeste. Ele é o nosso provedor. Para  que o Evangelho chegasse aos confins da terra, muitos homens e mulheres, às vezes sem qualquer sustento oficial, deixaram suas famílias e saíram pregando a Palavra de Deus e fundando igrejas. Esses pioneiros não desistiram, e os resultados ainda podem ser vistos. Hoje, as igrejas, em sua maioria, possuem recursos para enviar obreiros e missionários a outras nações e ali sustentá-los, e devem fazê-lo. Cumpramos, pois , o nosso dever conforme a  Bíblia nos recomenda.

3. O contentamento desfaz os extremismo. Apesar de o exemplo paulino e de a Bíblia ensinar-nos acerca do contentamento, é necessário abordar o perigo da adoção dos extremismo nessa questão. Muitos servos de Deus são obrigados, pela falta de compromisso de suas igrejas, a abandonar a obra de Deus. Para que isso não aconteça, sejamos fiéis no sustendo daqueles que estão servindo a causa do Mestre (1 Tm 5.18).
Os obreiro, por sua parte, não podem deixar-se dominar pela avareza e pela ganância. Paulo nos dá uma importante lição quando afirma:  “Aprendi a contentar-me com o que tenho” (v.11). O culto ao Senhor não pode ser transformado em uma fonte de renda. É o próprio apóstolo Paulo quem ensina a nos apartar daqueles que não se conformam “com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade”. Isto  porque, os tais apreciam “contendas de homens da verdade, cuidando que a piedade, com contentamento, já é, por si mesma, um “grande ganho” (1 Tm 6.6).

III – A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)

1.Cristo é quem fortalece. Paulo nos ensina, com a declaração do versículo 13, que sua suficiência sempre esteve em Cristo. O que fez  com que Paulo suportasse tantas adversidades? Havia algum segredo?  Não! O que fez do apóstolo um vencedor foi a sua fé em Jesus Cristo,aquele que tudo pode. A força do seu ministério era o Senhor. Você quer forças para vencer  Confie os obstáculo em seu ministério? Confie plenamente no Senhor!

2.Cristo é a razão do contentamento. Nossa alegria e força vêm do Senhor Jesus. Segundo Matthew Henry, “temos necessidade de obter forças de Cristo, para sermos capacitados a realizar não somente as obrigações puramente cristã.
Precisamos de força dele para nos ensinar a como ficar contente em cada condição”. Busque ao Senhor e permita que a alegria divina preencha a sua alma (Ne 8.10).

3.O cumprimento da missão com fonte de contentamento. Uma vez que o objetivo de Paulo  era pregar o Evangelho em toda parte, nada lhe era mais importante que ganhar almas para o reino de Deus. Nenhuma dificuldade financeira roubaria a visão missionária do apóstolo.
Ele não se angustiava pela privação material e social. Pelo contrário, a alegria do Senhor era a sua força. Paulo regozijava-se com s suficiência que tinha de Cristo. O descontentamento é como uma planta má que faz brotar a avareza (Hb 13.5,6), o roubo (Lc 3.14) e a preocupação com as coisas matérias (Mt 6.25-34).
Por isso, contente-se em Cristo! Ele tomará conta de nós.

CONCLUSÃO

       Aprendemos na lição de hoje, que a igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos seus obreiros, a fim de que não venham a passar privações. Todavia, a real motivação para servimos à igreja de Deus jamais devem ser as recompensas materiais. Confiemos na provisão divina, pois assim seremos felizes em toda e qualquer situação.
       Nosso contentamento em meio às adversidades é resultado da nossa fé e comunhão com o Senhor  Jesus. Que estejamos na dependência do Senhor, para que ele nos conceda alegria e força a fim de vencermos as vicissitudes e tribulações da vida.

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